O que sentimos determina a forma como agimos
- Cecília Castro Gomes
- 17 de out. de 2022
- 1 min de leitura

Era uma quarta-feira, mas não uma qualquer, era cheia de compromissos, desafios, uma verdadeira correria e, claro, cheia de frustrações, irritação e muita dor de cabeça. Dia extremamente exaustivo e eu só pensava em chegar em casa e capotar na cama, torcendo para que isso fosse o suficiente para que o dia finalmente acabasse, pelo menos para mim.
Chegando casa, me deparo com algumas questões familiares que dependiam de mim para serem resolvidas naquele momento, justo naquele dia que eu não via a hora de vê-lo passar. Ok, vamos lá! Só tirei a bolsa do ombro e fui fazer o que precisava ser feito. Mas, em um pequeno vacilo, me pego explodindo com a minha filha e descontando toda a minha raiva pelo dia difícil que estava tendo até ali.
Quando estava me preparando para a batalha que iniciaríamos, fui surpreendida com a seguinte frase: "Mãe, você não está brava comigo."
Nesse momento eu fui resgatada das profundezas dos dias difíceis até à superfície da consciência. Pude respirar, sobrevivi.
Ela tinha razão! Reconheci e agradeci. Pedi perdão e entendi, um pouco mais, que a forma como reagimos diz como nós nos sentimos naquele momento e isso, muitas vezes, nos cega e nos faz atropelar relações por desconsiderarmos nomear e acolher o que sentimos.
Você já passou por algo parecido?
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